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A roda-viva profissional
Você já se viu em um ritmo de trabalho no qual
se perguntou o porquê de estar imbuído dele? Já
desejou dar uma pausa em sua vida profissional?
Imersos em um ambiente abundante de informações,
de uma pressa imperativa e de um inesperado
permanente, adotamos um ritmo atroz. Como em
uma roda-viva, muitas vezes vivemos de forma
automática e sem significado.
A boa notícia é que há um antídoto para isso: a
pausa. Uma pausa para olhar para si. Para criar,
planejar e ajustar a rota. E o primeiro passo para isso
é o autoconhecimento. Quais são os meus talentos?
Quais atividades ocupacionais se adequam aos meus
conhecimentos, habilidades e perfil de comportamento?
Hower Gardner, pesquisador de Harvard, no início
da década de 1980, desenvolveu a teoria das
inteligências múltiplas, revolucionando o conceito de
inteligência que, até então, era reduzido ao raciocínio
lógico-matemático, mensurado pelo QI (quociente de
inteligência). O autor definiu 7 novas inteligências: a
linguística/verbal, a lógico-matemática, a musical, a
espacial, a corporal, a intrapessoal e a interpessoal.
Existem inteligências e talentos diferenciados para as
diversas atividades.
Da mesma forma, a ETALENT, a partir da Pesquisa
Talento Brasileiro, mapeou 36 talentos com base na
metodologia DISC.
Colocar luz sobre as nossas proficiências
permite-nos buscar um caminho natural de
autodesenvolvimento e identificar aquilo que
realmente faz sentido para nós, permitindo-nos
ter
atitudes de alta performance.
Ao estarmos
verdadeiramente engajados em algo, entramos numa
fluidez com a qual não podemos colher nada menor
do que
resultados exponenciais.
CONHECIMENTOS
COMPORTAMENTOS
HABILIDADES
O conceito do Cubo de Competências organiza
bem essa dinâmica. Conforme ilustrado na imagem,
ele é composto por Conhecimentos, Habilidades
e Comportamento. Ao nos propormos a atuar em
determinada área, é essencial a consciência de quão
alimentado o nosso cubo está nos 3 eixos. Quando
optamos por buscar conhecimentos sobre aquilo
que realmente nos desperta interesse, estudamos
aguerridamente, construindo um repertório
consistente. Quando colocamos este conhecimento
em prática em uma atividade alinhada a ele,
ganhamos habilidade. E, quando esta atividade está
alinhada ao perfil comportamental - o “como” eu
faço -, maiores as chances de ser bem-sucedido. E,
assim, estabelecemos um círculo virtuoso.
Seja na vida pessoal ou na ocupacional, não
podemos perder de vista que cada ser humano é
singular. Cada um tem o seu caminho próprio. E
você, já planejou o seu?
Cubo de
Competências
A roda-viva profissional